Início / Saúde e Vida Sexual / Doenças sexualmente transmissíveis – todos os cuidados a ter
Doenças sexualmente transmissíveis - todos os cuidados a ter

Doenças sexualmente transmissíveis – todos os cuidados a ter

Parece mentira, mas em pleno século XXI são ainda milhares as pessoas infetadas por doenças sexualmente transmissíveis.

Embora as mesmas incidam maioritariamente por pessoas com comportamentos sexuais mais arriscados, a verdade é que ninguém está imune às mesmas.

Assim sendo, é importante que quando faz sexo com alguém que não conhece (ou cujo relacionamento é muito recente) utilize sempre proteção.

De seguida iremos responder a algumas dúvidas frequentes sobre este tema. Assim, será muito mais simples perceber todos os cuidados que deve ter.

Doenças sexualmente transmissíveis: perguntas frequentes

A verdade é que muitas vezes o desconhecimento leva a comportamentos de risco que colocam todo o seu futuro em check.

Nós, enquanto acompanhantes de luxo, temos sempre de ter imenso cuidado no caso de nos envolvermos com um cliente.

Contudo, mensalmente fazemos exames para saber se está tudo bem. Além disso, não temos comportamentos arriscados, nem fazemos (nunca e sob qualquer circunstância) sexo desprotegido.

Conheça de seguida as dúvidas mais comuns, e evite os comportamentos que podem colocar em risco a sua saúde.

1 – É possível ficar infetado com a prática de sexo oral?

Sim.

Existe sobretudo o risco de contrair infeções como a gonorreia, a clamídia, a sífilis, o HPV ou o VIH.

As mesmas podem ser transmitidas que através da receção como da realização de sexo oral com uma pessoa infetada.

2 – Fiz sexo sem preservativo e não sei se a outra pessoa tem VIH. O que fazer?

No caso de ocorrer uma relação desprotegida, poderá ser disponibilizada nas urgências hospitalares a PPE (profilaxia pós-exposição), de modo a dificultar a multiplicação do vírus.

Tenha, contudo, em mente que a eficácia desta é maior se for disponibilizada num curto espaço de tempo: prazo máximo de 72 horas após a exposição ao VIH.

Frisamos que o HIV é ainda umas das doenças sexualmente transmissíveis que causa um grande número de mortes anualmente.

3 – O cancro do colo do útero é uma doença sexualmente transmissível?

O cancro do colo do útero é uma doença que resulta de infeções persistentes pelo vírus do Papiloma Humano (HPV).

Este vírus vive na pele ou nas membranas mucosas e propaga-se sobretudo pelo contacto sexual. Considere que existem tipos diferentes deste vírus, com consequências diversas e zonas preferenciais de infeção.

Algumas pessoas desenvolvem verrugas anogenitais visíveis (os chamados condilomas, causados por tipos de HPV que não provocam cancro) ou têm alterações pré-cancerígenas no colo do útero, vulva, ânus, pénis ou boca.

Mas, felizmente é raro que uma infeção por HPV resulte em cancro anal, genital, cabeça ou pescoço.

4 – Onde posso fazer um teste de VIH/SIDA?

É possível fazer um teste de VIH/SIDA recorrendo aos Centros de Aconselhamento e Deteção do VIH.

Só precisa deslocar-se e solicitar análises específicas ao médico de família ou a um médico particular.

5 – As doenças sexualmente transmissíveis são simples de tratar?

A verdade é que não existe uma resposta unanime para esta questão.

Há infeções bacterianas que podem ser tratadas com antibióticos, mas outras infeções, como o VIH, permanecem no organismo e implicam um tratamento com recurso a fármacos antirretrovirais durante toda a vida.

O herpes genital é também outra doença que não tem cura e é ainda umas das doenças sexualmente transmissíveis que afetam milhares de pessoas em todo o mundo.

6 – Quais os principais sintomas de uma infeção sexualmente transmissível?

Este tipo de infeção nem sempre se manifesta de forma clara, pelo que os rastreios regulares e os exames clínicos são muito importantes.

Algumas infeções provocam sintomas apenas no homem, outras somente na mulher e, por vezes, pode existir uma infeção assintomática.

Tenha em conta que os principais sintomas costumam ser corrimento vaginal ou, nos homens, da uretra, presença de vermelhidão, bolhas, verrugas ou vesículas nos órgãos genitais e à sua volta, dor ou sensação de ardor ao urinar e nas relações sexuais ou febre.

7 – Os preservativos femininos são tão eficazes contra as infeções como os preservativos masculinos?

Em teoria sim. Na prática, os dados sugerem que o método tem uma taxa de falha anual 25% a 150% superior à do preservativo masculino.

Contudo, este fato ocorre essencialmente porque muitas pessoas estão ainda a habituar-se a este tipo de preservativo, cometendo mais erros.

8 – Como se pode evitar doenças sexualmente transmissíveis?

A utilização de métodos barreira (como os preservativos internos ou externos ou as folhas de látex) é o método mais eficaz sempre que existem relações sexuais, inclusivamente para proteger brinquedos sexuais.

Algumas parasitoses, como a sarna ou os piolhos púbicos, podem ser transmitidas no contacto da pele com lençóis ou estofos contaminados.

Uma correta e frequente higienização do corpo e dos espaços é o melhor método para reduzir o risco.

Contudo, algumas infeções, como a Hepatite B ou alguns tipos de HPV, podem ser transmitidas no contacto da pele com pele, mas existem vacinas para estas infeções, devendo tomá-las sempre que possível.

9 – Existem diferenças entre infeções sexualmente transmissíveis e doenças sexualmente transmissíveis?

As infeções podem desencadear as doenças. Ambas as palavras são muitas vezes entendidas como sinónimas.

O mais importante é saber que a sua principal via de transmissão (mas não a única) são as relações sexuais, sejam elas relações relacionadas com sexo vaginal, sexo oral ou sexo anal.

A infeção é a invasão de tecidos corporais de um organismo hospedeiro por parte de agentes capazes de provocar doenças, a multiplicação desses agentes e a reação dos tecidos do hospedeiro aos mesmos.

Já uma doença infeciosa corresponde a qualquer doença clinicamente evidente como consequência das lesões causadas pelo agente e pela resposta do hospedeiro.

Estas são as 9 questões mais frequentes relativamente a doenças sexualmente transmissíveis. Assim sendo, agora que já tem noções sobre esta temática, nunca faça sexo desprotegido.

Não coloque todo o seu futuro em risco por causa de uma aventura momentânea. Proteja-se.

 

Acerca Andreia

Check Also

sexo sem protecção

Sexo sem protecção? Não, obrigada.

Enquanto acompanhante de luxo já várias vezes deve de ter tido clientes que lhe dizem …

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.